terça-feira, 1 de março de 2011

ONDE VAMOS CHEGAR?



É triste, mas o melhor de nós vai morrendo em coisas inúteis
Os dias vão se desgastando a pedra que pode fazer um castelo,
Pode ser a pedra ao enterrar um grande amor.
Estamos todos em delírio
Nadando para o vazio, voando para nuvens...
Tédio inexplicável, mastigando sensações inúteis
Envenenando a alma
Então entendo só assim morre o poeta lentamente
Nas margens de águas indiferentes...
A chuva cai no rosto de todos e a calçada que espelha,
Pode ser límpida a ver seu rosto
Ou apenas uma lama correndo solta.
Palavras dizem tanto que mata!
E a os coveiros que amam o enterro.
Adriana Leal